Custo médio da construção civil na PB é o segundo maior do Nordeste

Custo médio da construção civil foi de R$ 1.446,06 na Paraíba. Alta foi de 0,8%, em comparação a dezembro de 2021, conforme levantamento do IBGE.

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O custo médio da construção civil por metro quadrado na Paraíba teve alta de 0,8% em janeiro de 2022, em comparação a dezembro de 2021, conforme o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), divulgado pelo IBGE nesta quarta-feira (9). O custo de R$ 1.446,06 na Paraíba é o segundo maior do Nordeste.

O aumento, no entanto, não foi dos maiores. Embora, em números absolutos de custo, a Paraíba fique atrás apenas da Bahia (R$ 1.493,44), o estado apresentou o quinto maior aumento do Nordeste. Apesar disso, a variação ficou acima da média brasileira de 0,72%.

O custo da construção civil na Paraíba chega a ser superior à média do Nordeste de R$ 1.433,20. Os números apresentados acima consideram a desoneração da folha de pagamento de empresas do setor da construção civil.

Entre as unidades da federação do Nordeste, o percentual paraibano foi semelhante ao verificado no Maranhão (0,67%). Com a alta, o custo no estado, que era de R$ 1.434,64 em setembro, passou a ser de R$ 1.446,06 no último mês.

No acumulado de 12 meses, a variação paraibana foi de 15,4%, inferior às observadas nas médias do país (17,17%) do Nordeste (16,61%).

Custo da construção civil a nível nacional

O custo médio da construção civil nacional, por metro quadrado, que fechou 2021 em R$ 1.514,52, passou em janeiro para R$ 1.525,48, sendo R$ 915,79 relativos aos materiais e R$ 609,69 à mão de obra.

A parcela dos materiais apresentou variação de 0,63%, registrando queda de 0,13 ponto percentual em relação a dezembro de 2021 (0,76%). Considerando o índice de janeiro de 2021 (2,96%), observa-se queda mais significativa, 2,33 pontos percentuais.

Já a mão de obra, com taxa de 0,87%, e acordos coletivos observados além do reajuste do salário mínimo nacional, subiu 0,72 ponto percentual em relação ao último mês do ano de 2021 (0,15%). Comparando com janeiro do ano anterior (0,78%), observamos queda de 0,09 ponto percentual.