Desocupação na PB cresce no 3º trimestre de 2020 e alcança maior taxa da série histórica

Cerca de 250 mil pessoas estavam desocupadas no estado no período.

.Foto: Divulgação
Desocupação na PB cresce no 3º trimestre de 2020 e alcança maior taxa da série histórica
Carteira de trabalho

A taxa de desocupação na Paraíba aumentou de 12,8%, no 2º trimestre deste ano, para 16,8%, no 3º, e alcançou o maior resultado da série histórica do estado, iniciada em 2012. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD C) Trimestral, divulgada nesta sexta-feira (27), pelo IBGE. O levantamento mostra que ao menos 251 mil paraibanos estavam desocupadas no período.

A desocupação da Paraíba foi a 10ª maior do Brasil. A média ficou abaixo da média regional, que foi de 17,9%, e acima da nacional, que ficou em 14,6%. Já no 2º trimestre, o valor era de 12,8%, indicando um crescimento de 4 pontos percentuais neste trimestre. A quantidade de pessoas desocupadas, portanto, cresce cerca de 32% no contingente em relação ao trimestre anterior.

O indicador considera como desocupados pessoas que estavam sem trabalhar, mas tomaram alguma providência para conseguir uma ocupação, no período de referência de 30 dias. Com relação ao número de pessoas ocupadas, a pesquisa apontou uma queda de 3,6%.

O percentual indica que a quantidade de pessoas desocupadas passou de 1,288 milhão de pessoas para 1,241 milhão, em relação ao mesmo período do ano anterior. O nível de ocupação ficou em 38%. Ele é calculado pelo número de pessoas ocupadas, em relação ao total de pessoas que estão em idade de trabalhar (14 anos ou mais de idade).

A Paraíba também se destacou na taxa de subutilização, com valor de 43,1%, o 6º maior do Brasil. O levantamento considera a subutilização como sendo o percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial, em relação à força de trabalho ampliada.

O total de pessoas subutilizadas no 3º trimestre era de 814 mil, maior em cerca de 24,6% e equivalente a 161 mil pessoas a mais, em relação ao mesmo período de 2019, quando 653 mil pessoas estavam nessa condição.