Indústria cresce, mas não contrata

crescimento em janeiro doi de 2,9%; na comparação com igual mês do ano anterior, o emprego industrial registra 28 meses em queda.

Apesar da forte reação da produção da indústria em janeiro, que cresceu 2,9% em relação a dezembro, o empresário ainda não sentiu confiança de voltar a contratar.

A indústria não abriu vagas na mesma proporção do crescimento de seu crescimento no mês. Segundo o IBGE, o número de postos de trabalho em janeiro ficou no mesmo patamar do mês anterior.

A variação nula ocorre depois de pequenas quedas no emprego industrial registradas em novembro e dezembro, de 0,1% e 0,4% respectivamente.

Na comparação com igual mês do ano anterior, o emprego industrial registra 28 meses em queda. Em janeiro, o número de vagas industriais, na comparação com o mesmo período de 2013, encolheu 2%, o pior resultado desde dezembro de 2009 (-2,4%).

Em dezembro do ano passado, o indicador havia marcado retração de 1,7%.

São Paulo teve o pior resultado, com queda de 3,1% no total de vagas na comparação com janeiro de 2013. No Estado, houve redução em 13 das 18 atividades pesquisadas.

HORAS PAGAS

O número de horas pagas pela indústria no país subiu ligeiramente (0,1%) em relação a dezembro. Na comparação com igual mês do ano anterior, o encolhimento foi de 2,1%.

Mesmo produzindo mais, a indústria pagou um volume global de salários 0,5% menor do que o de dezembro. Na comparação com janeiro de 2013, o aumento foi de 3,7%.