Os empregados com carteira assinada, na Paraíba, têm a menor jornada semanal de trabalho do Nordeste. Segundo a Síntese de Indicadores Sociais 2011, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a média semanal de horas trabalhadas pelo paraibano com emprego formal é de 39,9 horas. Este dado fica abaixo da média da região (41,4 horas) e da brasileira (42,5 horas). A média do Estado ainda é segunda menor no ranking brasileiro, atrás apenas de Roraima, onde os formais trabalham, em média, 39,3 horas semanais.
A parcela de trabalhadores paraibanos representa 40,2% do total de 1,3 milhões de pessoas ocupadas com mais de 16 anos na Paraíba.
Quanto à análise de remuneração, no ano passado, os trabalhadores formais paraibanos ganham, em média, R$ 1.396,08 – acima da média nordestina, que é de R$ 1.275,29, e abaixo da nacional (R$ 1.601,00). Com relação aos gêneros, apesar da mulher que está no mercado formal ter mais tempo de estudo, maior que o homem com carteira assinada no Estado – 11,2 anos contra 8,5 anos – ela permanece ganhando menos (R$ 1.310,44 contra R$ 1.456,82).
Informais
Segundo os dados do IBGE, os trabalhadores informais têm uma jornada de 35,1 horas semanais. A média paraibana, neste caso, ocupa o 5º lugar no ranking nordestino e é maior do que a média da região – 34,9 horas. Nesta análise, as mulheres também ganham menos, com uma discrepância de 155,76 reais, tendo em vista que os homens têm remuneração média de R$ 647,61 e as mulheres de R$ 491,85.
Nordeste
Na Região Nordeste, a desigualdade de rendimentos por gênero por grupo de escolaridade é mais elevada e as mulheres chegam a receber apenas 57,4% do rendimento dos homens. No Piauí, por exemplo, as mulheres com nível superior, completo ou incompleto, chegam a receber menos da metade (47,5%) do rendimento dos homens com a mesma escolaridade.
