Número de embarques cresce no aeroporto Castro Pinto

No Castro Pinto, em Bayeux, mais 69.370 mil passageiros deixaram a Paraíba no mês de janeiro, na alta estação, contra a chegada de 59.487 mil viajantes.

É cada vez maior o trânsito de passageiros nos aeroportos da Paraíba. Mas o acompanhamento feito pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) revela que a quantidade de embarques mantém-se ainda maior do que a de desembarques no Estado. No Castro Pinto, em Bayeux, mais 69.370 mil passageiros deixaram a Paraíba no mês de janeiro, na alta estação, contra a chegada de 59.487 mil viajantes. Esta tendência cresceu nos últimos três anos. Em 2010, embarcaram 47.634 mil passageiros e desembarcaram 44.295 mil. Já no ano passado, foram 57.610 mil embarques contra 51.570 mil desembarques.

Passaram pelo Castro Pinto, neste primeiro mês do ano, 128.857 mil passageiros, alta 18,02% maior do que em 2011, no mesmo período: 109.180. Mas a manutenção deste maior número de partidas se dá por conta do tipo de turismo que o Estado recebe, segundo o presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagem (ABAV) na Paraíba, Roberto Brunet.

O presidente das empresas de turismo enfatizou que o Estado precisa de um tipo de política que não traga apenas turistas de temporada. “Se formos analisar, a partir do Carnaval há uma queda sensível na ocupação dos hotéis, que começa a ficar fraca”, destacou. Tomando como exemplo, mesmo sendo dados de 2011, o presidente da ABAV-PB comparou os investimentos que os estados vizinhos Pernambuco e Rio Grande do Norte fizeram em turismo. “Os pernambucanos investiram R$ 12 milhões em divulgação, os potiguares R$ 8 milhões, enquanto nós investimos apenas R$ 326 mil”,Sobre o crescimento de 18% na movimentação no aeroporto da capital, Roberto Brunet justificou que há uma entrada maior de passageiros das classes C e D. “Eles estão tendo maior facilidade de compra de passagens e a variedade de horários também facilita isso”, explicou.

O superintendente da Infraero em João Pessoa, Alexandre Oliveira, acredita que a alta se deve à situação favorável da economia. “O Castro Pinto tem uma função passiva neste crescimento do turismo, mas estamos reformando nosso check-in para melhor atender os passageiros”, justificou.