PB vai concorrer a mais oito usinas eólicas em novo leilão

Estados do Rio Grande do Norte e da Bahia lideram a oferta de geração eólica; Paraíba vai concorrer com oito projetos.

A Paraíba vai concorrer com mais oito projetos de geração de energia eólica no terceiro leilão da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) com 238 megawatts de potência marcado para o mês de julho, segundo informou ontem a Empresa de Pesquisa Energética (EPE).

Outros dois leilões de Fontes Alternativas (LFA) estão marcados para acontecer no mês de abril, e a Paraíba vai participar com mais 15 projetos, sendo 11 de eólicas e outros quatro de térmicas a gás natural.

No país, terão 521 projetos cadastrados para o leilão em julho, totalizando 18.929 megawatts (MW), para participar do Leilão A-3, marcado para o dia 24 de julho. Os projetos ainda deverão ser habilitados para disputar o leilão, informou a assessoria de imprensa da EPE, vinculada ao Ministério de Minas e Energia. O Nordeste concentra mais uma vez a grande maioria dos projetos inscritos com 75% do total (395). Os estados do Rio Grande do Norte (132), Bahia (108) e o Ceará (91) lideram na Região.

Do total de empreendimentos cadastrados, 475 são de geração eólica (dos ventos), correspondendo a uma oferta de 11.476 MW. Há 18 usinas termelétricas a gás natural (6.648 MW), 13 termelétricas a biomassa (604 MW) e 15 pequenas centrais hidrelétricas (201 MW).

O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, ressaltou o fato de a energia eólica se destacar novamente nos leilões de energia. Segundo ele, isso evidencia “que esta fonte vai continuar crescendo na nossa matriz”.

Ele acredita que, somando os parques já contratados e os novos projetos que serão contratados futuramente, o Brasil ganhará posição no mundo no campo da energia eólica.

Os estados do Rio Grande do Norte e da Bahia lideram a oferta de geração eólica nos empreendimentos cadastrados para o Leilão A-3, com 3.100 MW e 2.471 MW, respectivamente, englobando 132 e 105 projetos. Em seguida, aparecem o Ceará, com 91 projetos (2.246 MW), e o Rio Grande do Sul, com 93 projetos (2.089 MW).

Nas térmicas a gás natural, Sergipe e Rio de Janeiro lideram, com a possibilidade de receber, respectivamente, três e quatro novas usinas, com capacidade instalada total de 4.141 MW. Tolmasquim observou que a oferta de termelétricas a gás natural e a biomassa é essencial para garantir a segurança do abastecimento de energia no país.