Rombo na Americanas: entenda dívida bilionária da empresa

Em comunicado, empresa informou que não é possível apontar com exatidão todos os impactos do rombo na demonstração de resultado e no balanço patrimonial da companhia.

Número de quarenta milhões digitado em calculadora. Foto: Jornal da Paraíba.

Foi publicada pela Americanas no último dia 14 de janeiro uma decisão judicial em que a empresa indica que inconsistências contábeis, com valor de aproximadamente R$ 20 bilhões, vão provocar uma revisão dos resultados financeiros de anos passados.

O pedido de Tutela de Urgência Cautelar foi acolhido pelo juiz Paulo Estefan, da 4ª Vara Empresarial da Comarca do Rio de Janeiro em 13 de janeiro, um dia antes da decisão se tornar pública.

No documento, a Americanas afirma que os números relacionados ao endividamento e também seu capital de giro vão passar por mudanças.

Tudo isso deve acarretar o descumprimento de contratos e vencimento antecipado e imediato de dívidas. Conforme o documento judicial, o débito pode chegar a R$ 40 bilhões.

A decisão da Justiça estabelece, ainda, a interrupção de cláusulas contratuais que obrigam o pagamento antecipado de dívidas da empresa e a cobrança de juros durante esse período.

Nesse caso, os bancos para os quais a Americanas deve, poderiam pegar o dinheiro de contas correntes e de investimentos. Mas, se isso acontecesse, a empresa iria à falência.

Em comunicado, a Americanas informou que, por enquanto, não é possível apontar com exatidão todos os impactos do rombo na demonstração de resultado e no balanço patrimonial da companhia.