Apesar da seca estar prejudicando muitos agricultores no interior da Paraíba, ela não está afetando a criação das aves, como explica o consultor do Sebrae e técnico da Empresa Estadual de Pesquisa Agropecuária da Paraíba (Emepa), Vicente de Assis.
“Trabalhamos na Paraíba com um tipo alternativo de avicultura, que chamamos de frango colorido. Nesse caso, o animal é criado no campo, se alimentando de insetos, vegetação, frutas e vários tipos de alimentos. Por esse motivo, a seca não está nos preocupando. Ela só está afetando quem cria o frango industrial, pois ele se alimenta de ração, que fica mais cara por sua matéria-prima estar escassa”.
O estudo do IBGE ainda traz números referentes ao abate de bovinos e suínos, além da aquisição de leite, couro e ovos de galinha.
A variação da produção na Paraíba chegou a ser superior à constatada nacionalmente. O Brasil somou 1,307 bilhão de cabeças de frango no primeiro trimestre de 2011. O novo dado, de 1,363 bilhão, representa um crescimento de 4,3% na quantidade de frango abatido de um ano para o outro.
ÚNICA ALTA
O abate de frangos foi o único a registrar aumento no primeiro trimestre deste ano em relação ao último trimestre do ano passado, segundo a Pesquisa Trimestral de Abate de Animais do IBGE.
