Aumento da violência em Bayeux provoca diminuição da frequência de alunos; aulas estão remotas

Aulas na rede municipal de ensino no bairro Mário Andreazza estão remotas desde a quarta-feira (16).

Foto: Francisco França/Arquivo

As escolas municipais do bairro Mário Andreazza em Bayeux, região metropolitana de João Pessoa, estão com as aulas presenciais suspensas e funcionam em modelo remoto desde a quarta-feira (16), quando um homicídio foi registrado na localidade. Nos últimos dias, os municípios de Bayeux e Cabedelo apresentaram um aumento na onda de violência.

De acordo com a coordenadora pedagógica de Ensino da Prefeitura de Bayeux, Amanda Pereira, a decisão do modelo remoto de ensino foi para não prejudicar o aprendizado dos alunos e o acesso ao Programa Bolsa Família.

Com o aumento de casos de homicídio no bairro, mesmo com as escolas abertas e funcionários trabalhando, os estudantes não estavam frequentando as aulas pela sensação de insegurança.

Nesta sexta-feira (18), as aulas foram remotas e devem seguir da mesma forma na segunda-feira (21).

Ainda não se tem previsão de quando volta presencial.

O secretário de segurança do município de Bayeux, Rubem Filho, afirmou que a guarda municipal e a Polícia Militar trabalham juntas. “Rondas estão sendo intensificadas”, garantiu.
O subcomandante da 4ª Companhia Independente de Polícia Militar, Capitão Claudemberg Santos, afirmou que as rondas e o policiamento estão sendo intensificados para trazer tranquilidade à população. “Estamos na rua para trazer uma maior sensação de segurança”, informou.
Na quinta-feira (17), foram apreendidas quatro armas de fogo e quatro pessoas foram presas, com a saturação policial na localidade.
Ainda de acordo com o subcomandante, a sequência de crimes em Bayeux seria motivada pela guerra por território entre facções, o que acaba atingindo a população, mas que a Polícia segue atenta.

Na última terça-feira (15), em Bayeux, ocorreu um assassinato e duas tentativas de homicídio.