Os professores e demais servidores da Educação do Estado realizam, nas próximas segunda (30) e terça-feira (31), uma paralisação de alerta. Também serão realizadas assembleias e as categorias podem deflagrar greve por tempo indeterminado, caso o governo não cumpra a principal reivindicação dos profissionais que é a implantação do reajuste concedido pelo Governo Federal, de 13,01%.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação da Paraíba (Sintep), o Governo Estadual concedeu um aumento de 4,5% em janeiro e outros 4,5% em outubro – o que fica abaixo do índice nacional, que implementou um piso de R$ 1.917,78. Na paraíba, esse valor é de R$ 1.525.
Segundo Paulo Tavares, secretário do Sintep, outros pontos demandados pelos servidores incluem escalonamento de classes, redução da jornada de trabalho para 30h e vale-alimentação de R$ 220 para profissionais administrativos e de apoio. "Além disso, reivindicamos melhorias nas condições de trabalho e na segurança e finalização das reformas das escolas estaduais", afirmou ele.
No dia 30 de março, serão realizadas Assembleias Regionais em todo o Estado a partir das 8h. A Assembleia Geral acontece no dia 31, no Auditório do Sesi, localizado na Rua Rodrigues Chaves, 90, Centro, João Pessoa-PB, a partir das 15h. "Dependendo do resultado das assembleias, a greve poderá ser deflagrada no dia 31", informou Tavares.
A expectativa do Sintep-PB é que a paralisação envolva cerca de 30 mil profissionais em toda a Paraíba.
Servidores municipais estão em greve
Os servidores da Educação em João Pessoa estão em greve desde a semana passada. A principal reivindicação dos professores do município é um reajuste de 16%, ante a proposta de 3% da Prefeitura de João Pessoa.
