França vence a Bélgica por 1 a 0 e está na final da Copa do Mundo

Em semi decidida pelo alto, Mbappé e Hazard brilharam no duelo dos camisas 10

Foto: REUTERS/Michael Dalder/ Direitos Reservados

O primeiro finalista da Copa do Mundo foi decidido num retrato do torneio: cruzamento de pés habilidosos em direção a um cabeceio de imposição física. Mas a vitória por 1 a 0 da França sobre a Bélgica foi um deleite também para quem gosta de bola no chão e bom futebol. Graças a dois camisas 10 brilhantes: o vitorioso Mbappé e o derrotado Hazard.

Como os técnicos mantiveram a base do posicionamento que levou as duas seleções tão longe, eles ainda povoaram a mesma faixa do gramado. Mbappé pela direita de seu ataque, Hazard no lado esquerdo ofensivo.

Eles não são camisas 10 à antiga. Aqueles que se convencionaram pelo passe preciso, por um estilo elegante, clássico, mais estático. Não. Eles voam. O jovem francês, de 19 anos, demorou incríveis 14 segundos para voar sobre os marcadores e colocar a bola na área adversária.

Mbappé não é só correria. A França quase marcou em lances que quaisquer camisas 10 da história do futebol assinariam: uma jogada individual que deixou Pavard na cara do gol, no primeiro tempo, e um toque genial de letra para Giroud, no segundo. Courtois salvou a Bélgica duas vezes.

Os goleiros estão lá para isso mesmo, chatos, inimigos da genialidade dos “10”.

Lloris também foi quando Hazard trouxe da esquerda para o meio, com um tremendo controle de bola, e soltou o pé direito. O francês mostrou reflexo ao espalmar.

Hazard teve função tática importante com a bola: jogar bem aberto pela esquerda para dar à Bélgica o que chamam de amplitude – espaçar as linhas de marcação e criar brechas de infiltração para os homens de meio-campo.

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