Barrada

Atual campeã do Circuito Brasileiro de Surfe, Tininha lamenta falta de calendário já definido para 2012.

A paraibana Diana Cristina sonhava em disputar pela primeira vez uma etapa do WCT, a divisão de elite do surfe mundial. Na condição de campeã brasileira, ela comemorou quando soube que a Associação de Surfistas Profissionais (ASP) tinha indicado o seu nome para receber o wild card, o convite para disputar a etapa sul-americana, no Rio de Janeiro.

Mas não foi bem assim. Por um erro de comunicação da entidade, outras duas surfistas também receberam o mesmo convite – a havaiana Alessa Quizon (namorada do brasileiro Caio Itelli, campeão mundial júnior) e a catarinense Juliana Quint, patrocinada pela mesma marca do WCT.

A saída política encontrada para não desagradar ninguém foi uma triagem improvisada. E nela quem se deu melhor foi a havaiana, de apenas 18 anos, e já considerada a musa do circuito internacional. Ela liderou a bateria, seguida por Tininha e por Juliana.

Depois de ser precocemente eliminada da etapa brasileira do World Tour Feminino de Surfe, indiazinha se disse preocupada com a falta de um calendário já definido para 2012. Atual campeã do Circuito Brasileiro de Surfe, ela lembra que, por falta de patrocínios, ainda não existem etapas programadas para o Brasileiro, o que atrapalha as atletas do país.

“Nada está previsto ainda para 2012. Mas espero que dê tudo certo”, declarou a paraibana, que por falta de dinheiro também não vem conseguindo competir nas etapas de acesso do Circuito Mundial.

Para se ter uma ideia, algumas surfistas contemporâneas de Tininha, como a australiana Stephanie Gilmore, hoje lideram o ranking mundial.

Sobre a competição, a paraibana classificou como uma “ótima experiência” estar entre as “tops” do surfe mundial, principalmente porque “há muito tempo não competia no Rio de Janeiro”. (Do Globoesporte.com)