Drama que parece não ter fim na Segundona

Dificuldades do Guarabira são grandes principalmente porque o clube não conseguiu os apoios necessários.

Ao chegar de volta a Guarabira, os problemas não acabam. Dezoito dos jogadores do elenco do chamado Espantalho do Brejo moram no alojamento do clube. Na verdade, é um grande galpão repleto de beliches, com uma cozinha pequena e apenas dois banheiros.

“Nosso alojamento tem pouca diferença para um presídio: não passa de um grande vão. Tudo muito simples. É só o que a gente pode fazer”, declarou o presidente da Desportiva.

As dificuldades do Guarabira são grandes principalmente porque o clube não conseguiu os apoios necessários. A diretoria imaginava que precisava de R$ 90 mil para participar da segunda divisão e por isso começou a negociar “cotas de patrocínios” com os empresários locais. Não vendeu nenhuma. Arrecadou metade do planejado a partir de convênio firmado com a prefeitura local. Mas o dinheiro acabou bem antes do fim da competição. O drama, parece, não vai ter fim.