Há exatos 10 anos, a negociação de um paraibano rodava o noticiário esportivo com a transferência para o Zenit, equipe sediada em São Petersburgo, da Rússia. Na época, a equipe pagou 60 milhões de euros (R$ 153 milhões da época) para tirar Hulk do FC Porto.
Hoje defendendo as cores do Atlético-MG, o paraibano deixou uma grande marca no clube português com títulos nacionais, a Liga Europa de 2011, e muitos gols pelo Dragão. A ida para a Rússia tinha um grande objetivo: repetir o protagonismo. Na transação, Hulk se tornou o segundo jogador brasileiro mais caro da história, e a quinta maior transação da história do futebol. A transação na lista dos brasileiros foi inferior apenas para Kaká, que deixou o Milan para defender o Real Madrid, em 2009, por 65 milhões de euros.
Em um trecho do livro escrito ao lado do jornalista Cahê Mota – Incrível – 2021 no Galo, um ano memorável -, o camisa 7 do Galo relembrou a chegada ao Zenit. Segundo o paraibano, o vestiário estava enciumado ao se deparar com o estrangeiro mais caro da história do clube.
Cheguei a pedir ao presidente para devolver do meu próprio bolso o dinheiro investido e ir embora. Depois disso, ele limpou o vestiário e tudo deu certo. Fomos campeões, e hoje tenho amigos russos. Fiz de tudo para que a passagem em São Petersburgo fosse positiva, escreveu.
Ao todo, Hulk fez 179 partidas pela equipe de São Petersburgo. Foram 94 gols e 60 assistências. Os números foram similares aos de quando defendeu o Porto: 95 gols em 181 jogos.
