Foragida da Justiça paraibana é presa no aeroporto de Maceió

Monaliza Dias de Oliveira, de 33 anos, é acusada de integrar uma quadrilha especializada de assaltos a apartamentos de condomínios de luxo.

Luzia Santos
Do Jornal da Paraíba

A paulista Monaliza Dias de Oliveira, de 33 anos, foragida da Justiça paraibana e acusada de integrar uma quadrilha especializada de assaltos a apartamentos de condomínios de luxo, foi presa em Maceió pela equipe do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) de Sergipe.

Ela estava acompanhada de Leandro Patrick Bezerra da Silva, 24, e o casal Érica Regina Pazin, 33, e Marcelo Correia de Oliveira, todos acusados de integrar a organização criminosa. A prisão aconteceu no aeroporto internacional de Maceió na noite da última quinta-feira (12), quando o grupo chegava à cidade vindo de Aracaju (SE).

Segundo a Polícia Civil de Sergipe, a quadrilha teria atuação nos Estados de Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, São Paulo além de outras unidades da Federação. Segundo o delegado Cristiano Barreto, que comandou a operação que resultou na prisão, o prejuízo causado pela quadrilha em Aracaju pode chegar a R$ 800 mil.

Um dos últimos assaltos praticados em Sergipe ocorrera no dia 17 de julho em um condomínio de luxo. Em Aracaju eles teriam agido nos condomínios Drumond, Calumby e Antônio Andrade.

Quatro condenações

“A Monaliza já foi condenada quatro vezes, e seu marido, que está preso no sistema prisional paulista, cumpre pena pela prática de crime semelhante. Ela também tem uma condenação em aberto decretada pela Justiça da Paraíba”, explicou o delegado Barreto.

Com o grupo a polícia sergipana apreendeu dólar, dinheiro brasileiro, perfumes importados, celulares, óculos, cartões de crédito, joias, folhas de cheque, máquina filmadora e chaves “michas”, utilizadas para abrir as portas dos apartamentos sem a necessidade de arrombá-las.

“Em um dos apartamentos invadidos em Aracaju elas chegaram a furtar um bracelete que tem valor de mercado de R$ 98 mil. Além das joias, a quadrilha também roubava óculos esportivos, dólares, euros e reais”, disse o delegado.

As imagens do circuito interno de TV de um dos prédios mostra como o grupo agia. “As mulheres entravam em condomínios sem levantar suspeitas, fingindo serem moradoras, abriam a porta, pegavam o elevador e desciam andar por andar, tocando a campainha dos apartamentos. Quando alguém as atendia, diziam que era engano, mas quando ninguém aparecia, elas abriam a porta com uma chave micha e furtava tudo que era objeto de valor”, explicou Cristiano.