Quando eu era jovem, na época do curso de jornalismo, fui apresentado ao livro Para Ler o Pato Donald. Indicado como fundamental, era, na verdade, um panfleto que não resistiu ao tempo.
Muito antes, quando eu era criança, fui apresentado aos filmes de Walt Disney e às histórias em quadrinhos. Muita coisa já passou pelo teste de permanência e mantém o seu encanto.
Em 2017, Branca de Neve e os Sete Anões vai fazer 80 anos. Continua deslumbrante. Fantasia, idem, idem. E outros desenhos de longa metragem realizados sem os recursos tecnológicos de hoje em dia. Eram artesanais e muito mais humanos.
Os brasileiros que cresceram lendo as revistas em quadrinhos de Walt Disney estão tendo a oportunidade de reencontrá-las em belas edições especiais que a Abril está lançando em bancas e livrarias. Já são quase 20 volumes.
A Disney, são atribuídos muitos defeitos. Admitamos que ele os teve. Mas são, com certeza, menos importantes do que o legado artístico.
Nesta quinta-feira (15), faz 50 anos que Walt Disney morreu. Tinha 65 anos.
