Pouco policiamento e controle do acesso em Tambaba

Naturistas reclamam da falta de policiamento e da política ineficaz de de controle do acesso à área naturista.

Mesmo com fluxo abaixo do esperado para a época do ano, o que chama a atenção na praia de Tambaba é a falta de um policiamento ostensivo. Faltam policiais militares, como também de policiamento especializado para controlar o acesso à área reservada e à prática do naturismo, que no papel deveria ser administrada pela Sociedade de Naturismo de Tambaba (Sonata).

A entrada é controlada apenas por uma mulher, a artesã Keyla, que se desdobra entre a venda de seus produtos na entrada da praia e as informações aos visitantes das regras básicas de comportamento, antes que subam a escada de acesso à área exclusiva ao nudismo. O fiscal Francisco Gonzaga de Sousa é responsável pela fiscalização do cumprimento das normas naturistas.

O comandante da Companhia de Polícia de Apoio ao Turista (Ceatur), capitão Onierbeth Elias de Oliveira, garante que são disponibilizados para o litoral sul um efetivo de 82 policiais militares, sendo 75 homens e sete mulheres, além de cinco viaturas com comunicação visual diferenciada e 40 bicicletas. O policiamento é realizado em três processos: a pé, em bicicletas e em viaturas.

Em termos de controle do acesso, há pouca segurança aos frequentadores, questiona a turista de Ribeirão Preto, Cristiani Milanezi. Ela entrou acompanhada do filho sem que fosse cobrado qualquer documento. “Qualquer pessoa que se intitular parente da criança pode entrar na praia com uma menina e fazer o que quiser com ela, já que não há tanta fiscalização”, comentou.