O professor e advogado Ailton Elisiário de Sousa é o mais novo cidadão campinense. A honraria foi entregue ontem à noite durante sessão solene na Câmara Municipal. A sessão foi presidida pelo ex-aluno do homenageado, o vereador Antonio Pereira (PMDB), tendo como secretário o vereador João Dantas (PSD).
Ailton foi saudado pelo vereador Fernando Carvalho (PT do B), autor da concessão do título, que destacou os serviços prestados ao município como secretário da Fazenda de Campina, presidente da antiga Celb (Companhia de Eletricidade da Borborema), diretor do Hospital Dom Pedro I, Venerável Mestre da Loja Maçônica Regeneração Campinense e professor durante 50 anos.
Ailton Elisiário agradeceu o título e disse que recebia as “honras da cidade porque efetivamente merece”. Todavia, lembrou que o título “tem sangue, suor e lágrimas” vertidas na cidade, a qual se referiu como o “Jardim do Éden” na Paraíba. O instante foi de intensa significação para ele e a família. “Com 15 anos aqui cheguei e aqui realizei os meus sonhos vivenciando essa cidade, amando essa cidade e trabalhando sempre pelo seu engrandecimento”, destacou Elisiário, que é presidente da Academia de Letras de Campina Grande.
Natural de Surubim (PE), ele ressaltou que“ser um cidadão campinense é ser laborioso, responsável, visionário, para que a nossa terra esteja sempre crescendo”. Ailton salientou que, dentre tantas atividades exercidas a que mais o absorve é a de professor. “Pelas minhas mãos não passaram menos de cinco mil alunos em todo o meu tempo de magistério. Por isto, o que mais me orgulha em toda a minha produção cinquentenária, em Campina Grande, é a de ter construído o sonho de legar aos jovens os instrumentos adequados à construção do futuro de cada um deles, com responsabilidade, dedicação e amor”, sublinhou.
Para comemorar o título de cidadania e agradecer pelos seus 50 anos de vida campinense, Ailton Elisiário lançou após a sessão solene, o livro de crônicas – Reminiscências Campinenses. Nele, estão selecionadas 50 crônicas que foram publicadas no Jornal da Paraíba, durante os anos de 1996 a 2010. “Cada crônica representa um ano de minha vida em Campina Grande e cuida cada uma delas de um tema campinense ou relacionado a esta cidade que de braços abertos me acolheu”, frisou. Por fim, lembrou que a cidadania campinense, natural ou outorgada, é título que a cada um dos seus filhos enobrece.
