Mãe e filho ficam mais próximos com a prática da capoeira

Dona de casa afirma que mudança positiva no comportamento do filho a incentivou a frequentar com ele as aulas do projeto.

“Eu resolvi tentar por ele”. É assim que a dona de casa Ana Lígia Santos explica o fato de ter cedido aos apelos do filho Luís Fernando Santos, de 11 anos, para começar na capoeira. De acordo com ela, a vontade de participar mais ativamente de uma das paixões do menino surgiu depois de ver o quanto o ele melhorou em casa e na escola com a prática da arte marcial, iniciada há cerca de 7 meses.

Hoje, Ana assiste às aulas ao lado de Luís e não pensa em outra coisa. “Como pessoa, tenho aprendido nesse meio percurso a compreendê-lo um pouco melhor, a escutá-lo. E ele também absorve melhor o que eu tenho a dizer. Nosso elo está mais fortalecido do que nunca e o carinho, maior”, comenta empolgada, acrescentando que os dias de preocupação com o menino ficaram para trás.

“Ele já havia sido expulso do Programa Mais Educação na escola, tinha problemas de rebeldia comigo. Foi por isso que quis reeducá-lo através da capoeira, porque conversando com professores e orientadores não vi resultado. E foi a melhor coisa que eu fiz”, finaliza a dona de casa, que pretende prosseguir nos aprendizados com o menino para que a ligação entre os dois exceda ainda mais a relação de mãe e filho. 

Mãe e filho ficam mais próximos com a prática da capoeira

Projeto do professor Escurinho reúne interessados pela capoeira de diferentes idades e gêneros. (Foto: Phillipe Xavier)

Mãe e filho ficam mais próximos com a prática da capoeira