Laboratório recomenda revisão do tratamento da água do Boqueirão

Cagepa adotou complementação de tratamento da água através de método de oxidação

Uma análise do laboratório da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) constatou concentração de cianobactérias que segundo o laudo, denotam atenção e alerta para a população abastecida. As amostras das águas analisadas apresentaram concentração de cianotoxinas inferiores ao valor máximo permitido, mas as concentrações de saxtixoína e cilindrospermopsinas, segundo a análise pode acarretar problemas potenciais à saúde.

No laudo com data de 16 de novembro, asssinado pelos biólogos Janiele França Nery e José Etham de Lucena Barbosa, a UEPB recomenda revisão no processo de tratamento da água que seja eficaz na remoção de cianotoxinas.

De acordo com o gerente regional da Cagepa, Ronaldo Meneses, a empresa já iniciou a complementação do tratamento da água na estação de tratamento de Gravatá, para retirar as cianobactérias sem que elas liberem as cianotoxinas, através do método de oxidação, com o uso de peróxido de hidrogênio. “O laboratório de Engenharia Sanitária e Ambiental da UEPB nos ajudou a definir o método e definiu a dosagem de produtos que estamos utilizando. No laboratório eles conseguiram reter as cianobactérias em até 100% e agora a gente está aplicando na própria estação de tratamento”, disse. 

Laboratório recomenda revisão do tratamento da água do Boqueirão