Novo suspeito confessa participação na morte de empresária em Campina Grande

Polícia investiga a participação de uma terceira pessoa na ação que resultou na morte de Célia Cirne.

O suspeito preso na segunda-feira (9), como sendo o condutor da motocicleta usada na ação que resultou na morte da empresária Célia Cirne, em Campina Grande, confessou ter participado do crime. A informação foi divulgada pela Polícia Civil (PC), na manhã desta terça-feira (10), durante coletiva de imprensa, na Central de Polícia, no bairro do Catolé. O preso que foi liberado, também na segunda-feira, segue sendo investigado como suspeito.

De acordo com o delegado titular da Delegacia de Roubos e Furtos, Cristiano Santana, a prisão do segundo suspeito, identificado como Tiago Henriques de Lima, 26 anos, ocorreu no bairro da liberdade, na casa onde ele morava. Com o suspeito, também foi apreendida a roupa usada por ele no dia do crime, uma calça jeans, um tênis, uma corrente e uma pulseira. "Não ofereceu qualquer resistência e essa prisão se deu em cumprimento de um mandado de prisão preventiva", disse

O delegado também explicou como foi o trabalho realizado para que o suspeito fosse identificado e preso e disse que agora investiga-se a participação de uma terceira pessoa como suspeita do crime."A gente trabalhou, por várias horas, com as câmeras de segurança, tentando captar o que aconteceu antes dos fatos. Chegamos até pessoas que estavam no local do ocorrido e através dos depoimentos, conseguimos prender Tiago", pontuou.

Além disso, a polícia também investiga se houve a participação de pessoas que tenham repassado informações privilegiadas sobre a empresária, Célia Cirne. "Temos que ter o maior cuidado, em poder reservar essas provas que vem chegando à delegacia. A investigação é complexa e pode acontecer a terceira identificação e outros envolvidos. É importante saber se houve uma pessoa que passou informações sobre o cotidiano da vítima, para identificar e punir essa pessoa", disse Cristiano Santana.

Com relação ao primeiro suspeito, Bruno Franklyn, que havia sido preso em 28 de dezembro, o delegado esclareceu que ele continua sendo investigado, mas não há detalhes da participação dele no crime. “É importante dizer que Bruno foi reconhecido por duas testemunhas. O inquérito ainda não está concluído. As pessoas que reconheceram Bruno vão ser convocadas para fazer um novo reconhecimento.”, finalizou o delegado.

Empresária foi morta após se assustar e acelerar o carro

A empresária Célia Márcia Santos Cirne, foi morta na tarde do dia 24 de dezembro, quando saía de um estacionamento de uma loja no Centro da cidade e foi abordada por um homem armado. Conforme os levantamentos realizados pela Polícia Civil (PC), a vítima teria se assutado e o suspeito entendeu que seria uma reação e atirou no vidro do carro, acertando a cabeça da empresária.