Nova audiência de instrução do caso Rebeca Cristina é marcada

Motivo para 2ª audiência é o fato de que nem todas as testemunhas puderam ser ouvidas. 

A primeira audiência de instrução do caso Rebeca Cristina terminou na noite desta quinta-feira (9). A audiência aconteceu no 1º Tribunal do Júri, em João Pessoa. Na ocasião, nem todas as testemunhas puderam ser ouvidas e uma nova precisou ser marcada para o dia 17 de março.

Na data, devem ser ouvidas duas testemunhas do Ministério Público que não foram ouvidas, todas as testemunhas da defesa e o réu. A partir disto, será decidido se o réu Edvaldo Soares da Silva, cabo da Polícia Militar e que era padrastro da vítima, vai a júri popular.

Edvaldo está preso no 1º Batalhão de Polícia Militar, aguardando julgamento desde julho de 2016. O indiciamento dele, como acusado pelo assassinato de Rebeca, só ocorreu 5 anos depois do crime.

Ele foi indiciado por por homícidio qualificado e estupro. O delegado Glauber Fontes, responsável pelo caso há 4 anos, disse que há diversos indícios que apontam para a culpa do indiciado, dentre eles o uso de álibi falso. Edvaldo, que era policial, não estava escalado para trabalhar no presídio do Roger, fato que alegou em sua defesa.

Segundo Fontes, as motivações do crime foram duas. A primeira, por Rebeca ter descoberto um relacionamento extraconjugal, e a segunda, por comportamento sexual anormal do padrasto.

Relembre o caso

Rebeca Cristina tinha 15 anos quando foi abusada sexualmente e assassinada em 11 de julho de 2011, quando fazia o trajeto entre a casa da família e o colégio que estudava, em Mangabeira VIII, João Pessoa. A estudante tinha saído de casa às 7h para assistir aula no Colégio da Polícia Militar quando foi raptada. O corpo foi encontrado em uma matagal na Praia de Jacarapé, Litoral Sul.

O corpo da estudante foi encontrado com várias marcas de disparos de arma de fogo, em um matagal na Praia de Jacarapé, no Litoral Sul da Paraíba.