Campina Grande e outras 142 cidades do Brasil adotam novo método contra o Aedes aegypti

‘Ovitrampas’ serão instaladas a partir da próxima segunda-feira (20) em 1.110 casas.

Foto: Divulgação/Saúde Campina Grande
Campina Grande e outras 142 cidades do Brasil adotam novo método contra o Aedes aegypti
Foto: Divulgação/Saúde Campina Grande

A Secretaria de Saúde de Campina Grande vai adotar uma nova estratégia no enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti. De acordo com a Gerência de Vigilância Ambiental, a cidade foi escolhida pelo Ministério da Saúde juntamente com outras 142 localidades para receber ‘Ovitrampas’, a partir da próxima segunda-feira (20).

De acordo com Rossandra Oliveira, da Gerência de Vigilância Ambiental, as Ovitrampas são recipientes onde se coloca água com um atrativo sexual para o mosquito, onde eles depositam seus ovos em uma palheta. Após sete dias, os agentes retiram a palheta e contabilizam o número de ovos, depositados em cada armadilha.

Pelo menos 1.110 casas, que foram escolhidas estrategicamente pelos agentes, considerando as regiões de cada quarteirão.

“Esse trabalho tem dupla função. Como não podemos fazer o levantamento de infestação do mosquito porque o agente não entra nas casas, com a contabilização dos ovos, saberemos quais bairros têm maiores índices de infestação do mosquito, e também estaremos combatendo porque vamos tirar os ovos e eliminá-los antes mesmos de eles virarem alados de mosquitos”, esclareceu Rossandra.

Rossandra também lembrou que o trabalho contra o mosquito deve continuar independente de estratégia, e que os moradores são os principais agentes no combate às doenças, porque a dengue, a zika e a chikungunya também matam.