Candidata a vereadora de JP que faz campanha em Kombi tem veículo furtado

Kombi da candidata era batizada de Brígida, em homenagem a sua amiga vítima de feminicídio

Foto: Acervo Pessoal
Candidata a vereadora de JP que faz campanha em Kombi tem veículo furtado
Candidata a vereadora de JP que faz campanha em Kombi tem veículo furtado. Foto: Acervo Pessoal

A candidata a vereadora de João Pessoa pelo PSB, Priscilla Gomes, teve sua kombi furtada na madrugada desta quinta-feira (8). A kombi, de placa MND-3944 de Campina Grande, estava estacionada em frente a sua casa, no bairro dos Expedicionários, na capital paraibana. Imagens das câmeras de segurança de residências ao redor mostram que pelo menos dois homens estavam envolvidos na ação.

O veículo estava sendo usado por Priscilla Gomes para a realização das suas atividades de campanha a uma vaga na Câmara Municipal de João Pessoa. Segundo ela, assim que percebeu o furto, de manhã cedo, ela registrou um Boletim de Ocorrência na Central de Polícia. Informações extraoficiais apontam que o carro teria sido vista na BR 101 em direção ao estado de Pernambuco.

“Mais quatro residências estão para fornecer os seus vídeos de circuito interno e, assim, tenho esperança que a encontrem. Ela representa muito pra mim, foi batizada para homenagear um grande amiga que foi vítima de feminicídio e com ela pude transitar por essa cidade e dialogar com a população. Estou muito abalada por perder minha companheira de trabalho e espero o quanto antes poder contar com ela de novo”, disse a candidata.

Brígida – Priscilla chama a kombi de Brígida em homenagem a sua amiga, a professora universitária Briggida Rosely de Azevedo Lourenço, que foi vítima de feminicídio pelo ex-companheiro, o fotógrafo Gilberto Lyra Stuckert Neto.

Relembre o caso de Brígida

De acordo com os autos, o acusado Gilberto, por volta das 17h38m, foi até o apto. 203, do Residencial Pétala, localizado à rua Professora Maria Lianza, nº 210, no Jardim Cidade Universitária, em João Pessoa, e assassinou, por estrangulamento sua ex-companheira Briggida Rosely, que na época tinha 28 anos de idade. O acusado a asfixiou, provocando-lhe a morte naquele mesmo local, sem lhe dar qualquer chance de defesa. O corpo da professora universitária foi encontrado pelos vizinhos da vítima no mesmo dia do crime.

Ainda de acordo com o que narram os autos, a motivação torpe do crime teria sido o fato de que o réu estava inconformado com o término do relacionamento de 8 anos com a vítima, acontecido em meados de abril de 2012, após longo período em que viveram afastados, por ele estar trabalhando em Brasília e ela, ter permanecido em João Pessoa.