Jorge Barbosa
O prefeito licenciado de Campina Grande, Veneziano Vital do Rêgo (PMDB), agora tem maioria absoluta na Câmara Municipal campinense. Na manhã dessa quinta-feira (02), ele recebeu as adesões oficiais dos vereadores Alcides da Weider (PRP) e Rodolfo Rodrigues (PR). O último é primo do deputado estadual Romero Rodrigues (PSDB), adversário do prefeito campinense. Com essas adesões, Veneziano passa a ter maioria absoluta na CMCG, com dez vereadores, contra seis da oposição.
Na última semana o vereador Marcos Raia (PDT) já havia formalizado o apoio ao projeto administrativo do prefeito campinense. As duas novas adesões confirmadas nesta quinta-feira já vinham sendo desenhadas há mais de um mês. O próprio Alcides, há pouco mais de um ano, já havia se aliado a Veneziano, mas teve que voltar atrás da decisão por determinação do seu partido. O anúncio oficial aconteceu na sede da Associação Campinense de Imprensa (ACI), com a presença de lideranças políticas, vereadores, secretários municipais e outras autoridades.
O prefeito em exercício, José Luiz Júnior, segundo informou a assessoria de comunicação da PMCG, não pode comparecer por conta de uma consulta médica na cidade do Recife (PE). Em seu rápido discurso, Alcides da Weider reafirmou o seu compromisso com o atual projeto administrativo do município. “Fui eleito pelo povo. Por isso, por orientação maior da nossa população agora passo a integrar, definitivamente, a bancada da situação”, disse, afirmando que não vai mais retroceder da sua decisão com fez anteriormente.
O vereador Rodolfo Rodrigues disse que a sua adesão aconteceu por diversos fatores, a exemplo da orientação recebida das direções nacional e regional do seu partido, sem se falar do reconhecimento pessoal pelo trabalho administrativo de Veneziano Vital. “Assumo um compromisso de fidelidade e postura de sempre colaborar com o êxito deste governo que tanto tem feito em prol do progresso local”, afirmou.
Esta é a primeira vez, em quase seis anos, que Veneziano passa a ter maioria na Casa de Félix Araújo. Segundo ele, isso é fruto do diálogo, do amadurecimento das relações com o Legislativo e do reconhecimento por parte dos representantes do povo do desempenho administrativo da atual gestão.
“Saberei respeitar a consciência livre de cada vereador do nosso grupo. Faço política com espírito democrático, vendo com respeito aquele Poder e jamais irei querer torná-lo subserviente”, destacou, ao afirmar que ter maioria não significa que vai subjugar o Legislativo às vontades do Executivo.
