Bate-boca entre Edmilson e Toinho marca sessão

Derrota do governo na votação das Medidas Provisórias 184 e 185 rendeu repercussões entre os deputados na Assembleia Legislativa.

A derrota do governo na votação das Medidas Provisórias 184 e 185 rendeu repercussões entre os deputados na Assembleia Legislativa, na sessão de ontem, resultando em um “bate-boca” entre os deputados Edmilson Soares (PSB) e Toinho do Sopão (PTN). Toinho acusou Edmilson Soares de discriminá-lo porque ele votou contra matérias do governo, afirmando ter sido chamado de “camaleão”, ao passo que não houve críticas à atitude do deputado Wilson Braga (PSD). “Isso para mim é preconceito. Por que Vossa Excelência não falou de Wilson Braga? Só da minha pessoa, querendo me diminuir perante os telespectadores da TV Assembleia? Então eu não aceito isso e, daqui para a frente, bateu, levou”, disse Toinho.

O deputado Edmilson Soares rebateu prontamente o parlamentar. Começou explicando que quem primeiro chamou Toinho de camaleão foi Daniella Ribeiro, em virtude das frequentes mudanças de posicionamento por parte do deputado.

“Quem chamou Vossa Excelência de camaleão foi a deputada Daniella Ribeiro. Vossa Excelência aqui votava contra e no outro dia a secretária Aracilba Rocha ligava e o senhor estava em reunião com a gente no Palácio da Redenção”, revelou.

Ainda em defesa de Braga, o deputado Aníbal Marcolino quer a retratação por parte do secretário-executivo do governo, Lúcio Flávio, que comparou alguns deputados da base a anfíbios. Aníbal disse que vai solicitar à Mesa Diretora que notifique o secretário para se retratar. Frei Anastácio foi mais radical: chamou Lúcio Flávio de “cientista da subserviência” e de “capanga do governador”. O deputado Wilson Braga, em nota, tratou de dar o troco ao auxiliar do governo. Disse que o secretário Lúcio Flávio deveria "recolher-se à sua insignificância e que assuntos políticos são resolvidos pelos políticos, e não pelos pelegos".