A polícia devia ter dispersado esses homicidas que foram às ruas de verde e amarelo

Não foram pequenas nem inexpressivas as manifestações deste domingo (14).

A ultradireita foi às ruas em muitas cidades brasileiras.

Tinha de tudo.

Gente que se postou diante de unidades do Exército, gente que fez extensas carreatas, gente aglomerada enquanto caminhava.

Manifestantes enrolados em bandeiras, outros vestindo verde e amarelo, etc.

Uns queriam o fechamento do Supremo. Outros, do Congresso. Mais alguns, a intervenção militar.

Protestavam, sobretudo, contra as medidas restritivas adotadas pelos governadores na tentativa de conter o avanço ainda maior da pandemia do novo coronavírus.

Não eram manifestações democráticas, não.

Eram, claramente, antidemocráticas. Tanto, de modo mais genérico, de enfrentamento à Constituição quanto, em particular, às restrições com as quais a população precisa conviver por algum tempo.

Há algo de homicida no comportamento de cada uma dessas pessoas.

Elas se contaminam e saem para contaminar, e o vírus é letal, mais do que antes.

E os hospitais estão colapsando.

E as pessoas estão morrendo.

Dezenas, centenas, já mais de duas mil a cada dia.

O que há na cabeça dos insanos que foram às ruas neste domingo?

Fezes (para não usarmos outra palavra)?

Sabem o que acho?

Chega!

Manifestações antidemocráticas?

Polícia nelas!

Polícia para quem precisa de polícia!