A secretária de Finanças do Estado, Aracilba Rocha, foi homenageada na tarde de ontem, em Brasília, pelo Sindicato dos Urbanitários do Distrito Federal (STIU/DF). A homenagem aconteceu durante a comemoração dos 40 anos da concessionária de energia Eletronorte e sete anos do projeto Viva a Arte. De acordo com o diretor de Formação e Cultura do STIU/DF, Rivaldo Alcântara (Boreu), Aracilba foi responsável pela viabilização do projeto cultural quando respondia pelo cargo de diretora administrativa da Eletrobrás.
“Havia uma dificuldade muito grande para o sindicato conseguir patrocínio para a realização de um projeto cultural. Ela, como diretora da Eletrobrás, viu a gente elaborando o projeto e de pires na mão para conseguir executar, e teve a grande sacada de convencer os diretores a patrocinar o projeto. Por isso a gente guarda uma boa recordação dela, que sempre foi linha dura, mas ao mesmo tempo mostrava sensibilidade com a arte e com a cultura”, afirmou Boreu.
A homenagem aconteceu no auditório da Eletronorte, às 13h, com show do paraibano Chico César, que também responde pela pasta de Cultura do Estado. “Essa homenagem é muito importante para a minha carreira profissional, mesmo não sendo na minha área de atuação. Recebo o reconhecimento pelos serviços prestados ao sistema Eletrobras e fiquei muito gratificada pelo calor humano. Saí da empresa em 2008 e não esperava essa lembrança muito honrosa”, disse Aracilba, emocionada.
O projeto de música e teatro Viva a Arte foi criado em 2006, pelo sindicato, sem fins lucrativos. Segundo Boreu, o projeto quebrou paradigmas e colocou a empresa e o sindicato de um mesmo lado com o objetivo de levar à sociedade e aos trabalhadores do setor elétrico diversão, alegria e entretenimento, além de promover e divulgar a cultura produzida por artistas locais.
“Além de abrir um espaço de qualidade e com boa infraestrutura para os artistas, o projeto leva arte e cultura para todos, gratuitamente. É um projeto muito importante para nós porque mostra à sociedade que o sindicato não sabe apenas fazer greve, mas divulgar a arte e a cultura”, disse o diretor da entidade de classe.
