A bancada que dá sustentação do prefeito de Patos, Dinaldinho Wanderley (PSDB), passou no primeiro teste de fidelidade ao aprovar, em regime de urgência, quatro projetos de lei de autoria do Poder Executivo. O primeiro, considerado mais polêmico, reajustou a taxa de iluminação pública. A votação aconteceu no último final de semana.
O segundo projeto de lei criou o Conselho Municipal de Assistência à Pobreza (COMAP) e o Fundo Municipal de Assistência à Pobreza (FUMAP), enquanto o terceiro autorizou a criação da Fundação Cultural de Patos. O quarto reajustou o salário mínimo para R$ 937,00, assegurando a adequação ao piso nacional.
Bate
O ex-prefeito Nabor Wanderley (PMDB) disse que Dinaldinho, durante a campanha eleitoral, prometeu acabar com a taxa de iluminação e, ao assumir a prefeitura, fez o contrário. O peemedebista também criticou o fato de a lei também determinou a cobrança da taxa de iluminação pública aos proprietários de terrenos que já pagam o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU).
Rebate
O presidente da Câmara, Sales Júnior (PRB), saiu em defesa do prefeito Dinaldinho Wanderley. Ele afirmou que o projeto institui a taxa de iluminação proporcional. Segundo ele, cerca de oito mil consumidores de baixa renda vão ficar isentas e os riscos pagar mais pela taxa.
