De passagem pela Paraíba, neste final de semana, a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, tratou a cidade de Cabaceiras, no Agreste, como uma referência no gerenciamento de recursos hídricos em períodos de seca.
“Cabaceiras é um case de sucesso que a gente pode replicar para todo o Nordeste com políticas integradas do Governo Federal com os estados, municípios, órgãos de apoio e cooperativas”, disse Tereza neste domingo (17). Na cidade, ela visitou a Cooperativa dos Curtidores e Artesãos em Couro de Ribeira de Cabaceiras (Arteza).
De acordo com a ministra, as ações realizadas na cidade conseguiram driblar a falta de chuvas e converteram o desafio em emprego. Dados da Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa), apontam que choveu 377,9 mm na cidade em 2018.
“Eu estou conhecendo uma coisa diferente. Para mim, que sou da região Centro Oeste, foi muito importante essa visita para ver enfim o que temos de sucesso aqui. A caprinocultura, como motor, a bovinocultura, o curtume, cooperativas de leite de cabra, fazendo queijos. O município [de Cabaceiras] é referência. As pessoas que saíram daqui no passado hoje estão voltando porque aqui tem emprego, qualidade de vida, aqui se produz”, ressaltou.
A viagem de Tereza pelo Nordeste começou na sexta-feira e passou por quatro estados: Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte e Paraíba. Em terras paraibanas, a ministra também visitou, no sábado (16), uma usina processadora de açúcar e álcool na cidade de Santa Rita, na Região Metropolitana de João Pessoa.
“Estou conhecendo projetos exitosos que podem trazer renda e emprego. Eu não conhecia a agricultura do Nordeste e está sendo uma surpresa pra mim. Cada dia que vamos andando pelos estados, vamos vendo estes projetos e aprendendo com eles”, disse.
Sobre ações práticas que o governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) pode desenvolver na área do campo no Nordeste, Tereza não quis apresentar maiores detalhes. “Vamos sentar em Brasília. Tem algumas ações que são dispersas. Nós já vamos imediatamente tratar de ver como essa ações podem chegar direto à presfeituras, associações e cooperativas.Não gostaria de falar o que vamos fazer de imediato, mas até o final de junho estaremos aqui, com ações para acontecer nessa região”, pontuou.
