Candidatos que fizeram o concurso da guarda municipal participaram ontem de uma audiência pública na Câmara Municipal de João Pessoa, ocasião em que protestaram contra o atraso na finalização do certame. Durante o debate, o secretário de segurança pública do município, Geraldo Amorim, revelou que a prefeitura não tem previsão de quando será realizada a segunda e última etapa do concurso, que consiste no curso de formação. Ele disse que tudo vai depender da liberação de recursos pelo Ministério da Justiça.
A sessão para debater a situação do concurso da Guarda Municipal foi proposta pelo vereador Renato Martins (PSB). Ele criticou os argumentos do governo municipal de que está dependendo de uma verba federal para concluir o concurso.
“Dinheiro a prefeitura tem, é só querer. É inexplicável não dispor de dinheiro para concluir um concurso. O que falta é vontade política do prefeito Luciano Cartaxo”, afirmou o parlamentar.
A reunião contou com as presenças dos candidatos que passaram no concurso e que aguardam a convocação da prefeitura de João Pessoa. O concurso foi aberto pela PMJP em janeiro de 2012.
Foram oferecidas 250 vagas, com salários de R$ 1.400. A segunda fase, que ainda não foi realizada, prevê a realização de um curso de formação, com caráter eliminatório e classificatório.
O líder da situação, vereador Bira (PSB), disse que apoiava a luta dos candidatos aprovados no concurso. No entanto, observou que a sua conclusão depende dos recursos que serão liberados pelo governo federal, através da secretaria nacional de segurança pública. Bira disse ainda que os recursos estão garantidos. “A secretária nacional de segurança pública garantiu total apoio para a realização do curso de formação”, disse o parlamentar.
Na sessão, o secretário Geraldo Amorim ouviu críticas da oposição sobre a atuação da sua Secretaria, que foi criada no início da gestão do prefeito Luciano Cartaxo (PT). Ele se defendeu das críticas e disse que está apenas há 36 dias no comando da pasta.
Amorim explicou que a Secretaria foi criada para fazer um trabalho de prevenção e não para servir de cabide de emprego. “A Secretaria foi criada com seis cargos apenas”, destacou.
