O coordenador da bancada federal da Paraíba, deputado federal Efraim Filho (UB), afirmou que a obra de duplicação da BR-230 entre Campina Grande e o Sertão do estado começa ainda este mês de maio. A ordem de serviço foi assinada pelo Ministério da Infraestrutura.
Como já registramos aqui, não há dúvida da importância, da necessidade econômica, social e política da intervenção. Sem falar na segurança que irá trazer para os viajantes. Ninguém retira o mérito dessa luta, que passa por pressão em Brasília nos ministérios e vai até destinação de emendas.
Mas o que se espera é que não seja mais um filme repetido. O mesmo empenho foi destinado à obtenção dos recursos iniciais para obra de triplicação desta mesma BR-230 entre Cabedelo e João Pessoa.
À época, R$ 255 milhões. Seis anos depois de iniciada, a triplicação não está nem na metade. E o pior, é uma obra “inacabada” cortando a principal Região Metropolitana do estado.
Como no pleito atual, na luta pela “triplicação” teve de tudo: união parlamentar, muita emenda, apoio dos governos municipais, muita propaganda.
A triplicação
Começou entre 2016 e 2017, parou em 2019, recomeçou recentemente, depois de um convênio para o Exército adaptar o projeto. A liberação foi de uma parte dos recursos. De lá para cá, muitos aditivos.
A construção estava orçada inicialmente em mais de R$ 255 milhões. Ela deveria se estender por cerca de 28 km e, além da triplicação, previa-se a construção de 13 viadutos.
O projeto previa ainda novas faixas e a construção de 14 passarelas para pedestres. Com o alargamento da rodovia, os viadutos de Manaíra, UFPB e Cristo seriam ampliados para acomodar as novas faixas. Tudo lindo até o Oitizeiro. Até agora muito menos do que o prometido.
Atualmente, são quatro viadutos em Cabedelo. A obra ainda não chegou efetivamente em João Pessoa e a promessa é de redução de mais de 50% do prometido.
Os viadutos que saíram depois de muita pressão, para economizar, foram feitos com paredões de péssimo gosto e economia duvidosa. A faixa extra na pista e nas vias marginais saíram lentamente. O projeto, pelo que foi divulgado, já não é o que foi pensado.
Senhores jornalistas , no meu modesto modo de entender , já não mais se justifica que o trecho da BR 230 que corta a região metropolitana de João Pessoa continue sendo tratada como rodovia federal . Os senadores da Paraíba e deputados federais precisam urgentemente reverter esse quadro . A ” concessão ” deve vir de imediato para o estado para que a gestão seja mais ágil e mais afinada com os anseios da população local . Concordo com o jornalista, os viadutos construídos são de arquitetura horrível , arcaica e desintegrada das cidades …Ainda há tempo de refazer e aprimorar esse projeto.
Também duvido muito dessa obra. É uma vergonha para a Paraíba isso. Cheia de promessas de obras, muita festa nos anúncios e “projetos”, mas nada nunca é efetivamente feito. É o estado das lendas urbanas e os políticos ainda se prestam ao ridículo de continuar anunciando coisas que não irão cumprim. Falaram até num túnel na frente do Hospital de Trauma kkkkkk. Eita lugarzinho pequeno. Isso orá continuar até um dia que nós, como povo, nos dermos ao respeito e não acietar mais isso.
ótima matéria. Faltou apenas mencionar que o alargamento da BR-230 começou no trecho que menos precisava dele (do final do Bessa até Cabedelo). Para quem trafega na BR230, é óbvio que o trecho mais urgente era (e continua sendo) do Trauma até o viaduto do Retão de Manaíra.