Presidente da OAB-PB repudia intolerância política que permeia eleições 2022

A declaração foi dada depois da tragédia que resultou na morte do militante do PT, Marcelo Arruda, pelas mãos de um apoiador do presidente Jair Bolsonaro.

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O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Paraíba (OAB-PB), Harrison Targino, repudiou, nesta segunda-feira (11), atos de intolerância política, quem estimulam a violência e afirmou que na democracia é preciso respeitar o contraditório, como os que resultaram na morte do militante do PT, Marcelo Aloizio de Arruda, no Paraná, neste fim de semana.

O petista foi assassinado pelo policial penal, Jorge José da Rocha Guaranho, apoiador do presidente Jair Bolsonaro, quando comemorava com familiares e amigos o seu aniversário de 50 anos. O caso é investigado pela polícia paranaense como intolerância política.

Para o presidente da OAB, a defesa política ou visão partidária não pode ser incompatível com tolerância e respeito aos outros.

A OAB entende por natural as divergências políticas, os conflitos por perspectivas de poder ou de visões, mas repudia claramente a intolerância, o estímulo a posturas que terminam acarretando violência e desrespeito aos outros”, declarou Harrison Targino.

Harrison Targino também destacou que a democracia é feita de contraditórios, mas é preciso limites. “Conflitos nos temos naturalmente na vida, mas ao conviver em sociedade temos o dever de aprender conflitos de forma amistosa, serena e, sobretudo, sem violência e em clima de paz”, completou.

A opinião do Conversa Política é que um líder de verdade não estimula e deve condenar incondicionalmente a intolerância política.