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CONVERSA POLÍTICA

Pazzuelo diz que vírus "mais potente" está em João Pessoa e Bolsonaro sabota trabalho de ministro da Saúde

Publicado em 27/02/2021 às 12:46 | Atualizado em 30/08/2021 às 19:02

Por LAERTE CERQUEIRA


				
					Pazzuelo diz que vírus "mais potente" está em João Pessoa e Bolsonaro sabota trabalho de ministro da Saúde
Foto: Pablo Jacob/Agência O Globo.

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, já admite, com todas as letras, que diversas cepas do coronavírus já estão no Brasil. O ministro disse à imprensa, ainda, que o modo como elas se desenvolvem em cada cidade e região, depende de fatores climáticos, sociais, de saneamento e de cultura.

De acordo com ele, o país enfrenta uma etapa da pandemia com um vírus mutável que contamina três vezes mais. E, segundo ele,  a velocidade com que isso acontece em pontos focais pode surpreender o gestor, em termos de estrutura de apoio.

Para exemplificar a conclusão, usou o aumento rápido de casos no oeste do Pará, em Belém; em Fortaleza, no Ceará, e em João Pessoa, aqui na Paraíba. Além de Goiás, na cidade catarinense de Chapecó e no Rio Grande do Sul. A informação foi dada à Agência Brasil. 

O ministro disse que a nova realidade não está centrada apenas no Norte e Nordeste do país, como ocorreu em 2020, e que há outros locais impactados agora. Por isso, destacou a necessidade de o país estar alerta e preparado para combater o vírus.

Pazuello afirmou que o governo age a partir de três frentes: o atendimento imediato nas unidades básicas de saúde, a estruturação da capacidade em leitos para atendimento e a vacinação. “Com essas três grandes estratégias, nós vamos enfrentar a pandemia nessa nova etapa”, afirmou.

Presidente opositor 

Pazzuelo só não disse que o governo, lê-se o próprio presidente  Jair Bolsonaro, é uma espécie de contrafluxo institucional,  oposição às medidas do próprio governo, que podem salvar mais vidas (segundo especialistas de todo o mundo). Não lembrou que o presidente age, diariamente, com ações práticas e discursivas, para sabotar o trabalho do ministério que o general comanda. É o principal adversário. Aquele que vai acabar com a biografia de militar exemplar.

Esta semana, Bolsonaro questionou a efetividade da máscara, sem base científica. Não demonstra nem um pouco de entusiasmo na compra de vacinas. O faz sob pressão social. E, pra completar, provoca aglomeração por onde passa.

Ontem, sinalizou que quer "lavar as mãos" quando afirmou que governadores e prefeitos devem pagar auxílio emergencial, se tomarem medidas restritivas. Isso, depois de confirmadas mais de 253 mil mortes, recorde de contaminação e sistema em colapso.

O envio de milhões para manutenção dos sistemas de Saúde em estados e municípios, a compra de respiradores, o pagamento de custos de abertura de leitos são ações importantes do governo federal. Mas, o que adianta se todo dinheiro e sacrifício investidos, de um lado, perdem força do outro,  com a inconsequência do presidente?

Tem que ser muito apaixonado pra defender isso. Os "equilibrados" até tentam relativizar. Mas é difícil. Temos um presidente colocando um país inteiro em risco e, agora, com uma cepa com nível triplo de contaminação. Deus tem que ser brasileiro. Nossa salvação.

Imagem

Angélica Nunes Laerte Cerqueira

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