Jacó Maciel critica obras apresentadas por Maranhão e o chama de “ilusionista”

Jacó Maciel chamou o governador José Maranhão de “mágico e ilusionista” ao apresentar uma série de obras que segundo ele são “inviáveis”.

Phelipe Caldas

Num dos seus raros discursos na Assembleia Legislativa da Paraíba, o deputado estadual Jacó Maciel (PDT) criticou nesta quinta-feira (25) o governador José Maranhão (PMDB), a quem chamou de “mágico e ilusionista” ao apresentar uma série de obras que segundo ele são “inviáveis”.

Jacó lembra que Maranhão anunciou na sua última entrevista coletiva obras orçadas num valor total de R$ 10 bilhões, enquanto que não dispõe em suas mãos nem mesmo R$ 1 bilhão para gastar com esta finalidade.

“É um ato de irresponsabilidade o governador apresentar maquetes sobre obras bilionárias que não têm condições de sair do papel nem mesmo a médio prazo. Todos sabem que isto tem apenas o objetivo de em ano eleitoral criar falsas expectativas ao povo paraibano”, destacou.

Para ele, José Maranhão demonstra uma nova habilidade. “Maranhão não é um governador, é um ilusionista. Que mostra algo como verdade, mas que depois mostra que tudo não passou de truque e de mentira”, disparou.

Resposta imediata

A resposta da bancada situação ao discurso de Jacó Maciel foi imediato. O líder do governador José Maranhão (PMDB) na Assembleia Legislativa da Paraíba, o deputado estadual Gervásio Filho (PMDB), ironizou o fato do pedetista ir pouco à tribuna da Casa e disse que ele tinha acabado de acordar de um mandato pouco participativo.

Ele criticou o fato de Jacó Maciel não ter adotado o mesmo tom crítico durante o Governo Cássio e lembrou que este prometeu obras que nunca saíram do papel. “Quem não se lembra da Ponde Cabedelo-Costinha ou do Centro de Convenções de João Pessoa, que foram prometidos por Cássio durante todos os seus seis anos de mandato?”, questionou Gervásio.

O parlamentar peemedebista denunciou ainda a paralisação das obras em adutoras e a má qualidade das estradas recapeadas por Cássio durante o seu governo. “É uma pena ninguém ter escutado sua voz naquela época”, completou o peemedebista se direcionando ao oposicionista que o precedera na AL.