Lei prevê distribuição de remédio contra disfunção erétil

Projeto de Lei ‘Pinto Feliz’, do vereador Ary Neves (PSDB), aguarda apenas sanção do prefeito.

Um Projeto de Lei aprovado pela Câmara de Vereadores de Catolé do Rocha, município do Sertão da Paraíba, prevê a distribuição gratuita de remédio para tratamento de disfunção erétil. Batizado pelo autor do projeto, o vereador Ary Nunes (PSDB), como “Pinto Feliz”, a lei tem o objetivo de ajudar a população idosa que não tem condições de arcar com os altos custos deste tipo de medicação.

O projeto foi aprovado por unanimidade em sessão ordinária realizada na noite da segunda-feir (24). Antes de ser ratificado pela casa, o “Pinto Feliz” já havia sido submetido ao parecer favorável de todas as comissões da Câmara de Catolé do Rocha. Agora, a lei aguarda sanção do prefeito Leomar Benício Maia (PTB).

O vereador Ary Nunes também espera que sua iniciativa atraia o interesse de outras câmaras municipais, fazendo com que a ideia se espalhe e possa ajudar idosos em todo o país. "O que é bom para a população deve ser copiado pelos políticos e gestores no Brasil e no mundo. Temos tantas bolsas, por que o velhinho brocha e pobre ficar de fora? O governo está lá para ajudar todos", destacou Nunes.

No texto da lei, o legislador explicou que introduziu previsões específicas de fornecimento da medicação gratuita aos idosos do município. A ação deve acontecer apenas após o atendimento médico e devidos exames, todos estes procedimentos realizados através do Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, é preciso ter renda comprovada de até 2 (dois) salários mínimos.

Na justificativa do projeto, o vereador diz que o "projeto parece ser uma piada, mas é uma questão de saúde pública e de qualidade de vida. A ideia é também combater um mal de saúde pública".

"É um projeto constitucional. Víamos a situação dos idosos procurando por medicamentos, as vezes até irregulares ou ilegais, e queríamos ajudar. No Estatuto do Idoso conta que devemos cuidar e melhorar a qualidade de vida deles. O idoso rico vai ao médico, tem direito a consulta e é medicado tranquilamente. Através do acesso público e gratuito, o idoso pobre, que não tinha essa condição e acabava até correndo risco de morte, terá o mesmo direito", explicou o vereador Ary.