Maioria dos eleitores da Paraíba não completou ensino fundamental

Levantamento mostra que 60% da população não completou o ensino fundamental

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou um novo levantamento do eleitorado paraibano apto a participar das próximas eleições. No quesito grau de instrução, um dado chama a atenção: dos 2.831.750 eleitores responsáveis por decidir os futuros 223 prefeitos e vereadores, 60% (1,7 milhão) não concluíram o ensino fundamental. Nesta faixa, estão incluídos 276.290 analfabetos (9,7%) e 635.103 (22,4%) do contingente sabem ler e escrever. O restante – 793.270 (28%) – tem o fundamental incompleto. Na região Nordeste, a média dos eleitores que não concluíram o ensino fundamental chega a 56% e, no Brasil, a 49%.

Nos três maiores colégios eleitorais da Paraíba, o grau de instrução do eleitorado é bem abaixo da média. Dos 470.469 eleitores de João Pessoa, 9.193 (1,9%) são analfabetos, 23.806 (5%) sabem ler e escrever e 88.035 (18,7%) começaram, mas não concluíram o ensino fundamental, totalizando 25,6%. Ainda de acordo com o TSE, 25.992 (5,5%) votando da capital do Estado concluíram o ensino fundamental, enquanto 46.898 (9,9%) não terminaram o ensino médio. Por sua vez, 137.850 eleitores (29,3%) concluíram o ensino médio. Já 91.725 (19,4%) votantes têm curso superior e 46.970 (9,9%) não terminaram a graduação.

EDUCAÇÃO
Em Campina Grande, dos 264.635 eleitores, 8.842 (3,3%) são analfabetos e 24.831 (9,3%) apenas leem e escrevem. Já 56.906 votantes (21,5%) têm o fundamental incompleto. Ainda segundo o TSE, 69.936 (26,4%) possuem o fundamental completo. O levantamento ainda mostra que 29.799 (11,2%) não completaram o ensino médio, enquanto 69.936 (26,4%) concluíram essa fase. Por seu turno, 23.257 (8,7%) eleitores paraibanos têm superior incompleto e 34.227 (12,9%) concluíram a graduação em Campina.

Em Santa Rita, dos 90.507 votantes, 10,9% são analfabetos e 21,3% sabem ler e escrever, enquanto 34,7% têm o ensino fundamental incompleto. Os demais percentuais são ensino fundamental completo (3,4%), ensino médio incompleto (17,5%) e ensino médio completo (9,4%). O restante é formado por quem não concluiu o ensino superior ou fez a graduação.