Maranhão deve voltar a comandar PMDB e cobra atenção em Brasília

Apesar da derrota nas urnas, governador José Maranhão reúne bancada do seu partido no Congresso Nacional para mostrar força e cobrar espaço no governo federal.

Da Redação

Em entrevista ao Paraíba1 na noite desta terça-feira (9), o senador eleito Vitalzinho (PMDB) defendeu o nome do governador José Maranhão (PMDB) para reassumir a presidência do partido a partir de 1º de janeiro. E sobre as sucessivas reuniões que a bancada vem participando em Brasília, o senador informou que o objetivo é mostrar a força da Paraíba perante o cenário nacional.

Havia a especulação de que poderia haver uma discussão interna pelo comando do partido, mas Vitalzinho adiantou que é “hora de mostrar o espírito de unidade e solidariedade dos envolvidos neste conjunto”. Esta declaração vem de encontro com o que disse mais cedo a deputada peemedebista Iraê Lucena, que declarou apoio a Ricardo Coutinho ainda durante a campanha e disse que o partido está dividido em facções.

Mas se ela citou o próprio Vital Filho e seu irmão, o prefeito de Campina Grande Veneziano Vital, como sendo duas possibilidades para dirigir o PMDB na Paraíba, Vitalzinho foi taxativo ao dizer que o governador Maranhão é quem deve voltar ao comando do partido logo que deixar o Palácio da Redenção. "Fomos declarar nossa solidariedade a Maranhão em nível nacional e mostrar que ele é o nosso representante natural de um eventual espaço que a Paraíba venha a ter no governo".

Durante as reuniões com Michel Temer, Renan Calheiros e outros, Vitalzinho destacou que dos doze deputados eleitos na Paraíba, cinco são do PMDB, além de dois senadores e que esse número merece atenção da direção nacional do partido. "A hora é de mostrar à Paraíba o espírito de unidade e solidariedade dos envolvidos neste conjunto formado por deputados e senadores.

Ao enaltecer a força de comando e união de José Maranhão na Paraíba, o PMDB pretende pleitear espaço no governo federal. "Não negociamos cargo especificadamete, pois ainda não é o momento, mas viemos à Brasília mostrar a nossa força e como o nosso partido é unido e merece atenção", revelou. Michel Temer, presidente nacional do partido teria dito a Vital que "guarda o exemplo da Paraíba como o de um grupo fechado e solidário ao seu líder".