Nilo Ramalho já definiu voto no processo de Guilherme contra PSB

Sem entrar em detalhes sobre o conteúdo de seu parecer, Nilo disse que vai pedir pauta ao processo e espera que até o dia 24 o assunto seja votado pelo TRE.

Phelipe Caldas

O desembargador Nilo Ramalho, relator do processo em que o deputado estadual Guilherme Almeida pede para deixar o PSB sem incorrer em infidelidade partidária, disse na tarde desta quinta-feira (13) que já definiu o seu voto sobre a questão e que na semana que vem estará devolvendo o processo ao Tribunal Regional Eleitoral. Sem entrar em detalhes sobre o conteúdo de seu parecer, ele disse também que vai pedir pauta ao processo e espera que até o dia 24 de agosto o assunto seja votado pelo TRE.

“Já tenho o meu voto e as minhas convicções definidas. Estou apenas concluindo e dando uma roupagem final ao texto. Mas não posso adiantar nada ainda para não contrariar as praxes do julgamento”, destaca o desembargador.

Nilo Ramalho explica que vai entregar o processo à Secretaria Judiciária já na próxima segunda-feira (17) e que a partir daí o Tribunal vai marcar o julgamento e intimar as partes para no dia se apresentar ao pleno do TRE.

Ele destaca que não tem como definir a data exata do julgamento, mas diz que espera colocar a questão em pauta o mais rápido possível. “Tudo vai depender do volume de processos existentes no Tribunal”, resume.

Entenda o caso

O deputado estadual Guilherme Almeida (PSB) foi convidado pelo governador José Maranhão (PMDB) para assumir a Secretaria de Interiorização do Governo da Paraíba, o que abriria vaga para a suplente Nadja Palitot (PSB) assumir uma cadeira na AL.

Foi justamente para barrar a ida de Nadja a AL que o PSB vetou a ida de Guilherme para o Governo. A suplente é adversária política do prefeito pessoense Ricardo Coutinho (PSB) e o partido não via com bons olhos sua ida ao legislativo paraibano.

O parlamentar não gostou do veto e pediu para deixar a legenda. Mas com medo de perder o mandato por causa da lei que combate a infidelidade partidária, ele antes fez esta consulta ao Tribunal.