Alerta aos políticos paraibanos: TSE entende que ‘rachadinha’ é enriquecimento ilícito e dá cassação

Tribunal decidiu, por unanimidade, cassar registro de candidatura de SP

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Alerta aos políticos paraibanos: TSE entende que 'rachadinha' é enriquecimento ilícito e dá cassação
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Uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) semanas atrás passou despercebida por muitos, mas deixou um recado claro para a classe política brasileira – e, claro, também aos paraibanos. Por unanimidade, o Tribunal considerou que a prática da ‘rachadinha’ (divisão com o político parte do dinheiro recebido por assessores) configura enriquecimento ilícito e dano ao patrimônio público.

Os ministros confirmaram o entendimento ao julgar o caso da candidata a vereadora Maria Helena Pereira Pontes, do PSL de São Paulo.

Ela teve o registro de candidatura cassado e ficará inelegível por 8 anos, conforme a decisão.

Na Paraíba existem, há muito tempo, muitos burburinhos sobre a prática em corredores legislativos e também em prefeituras.

O último caso, tornado público, está sendo investigado na cidade de Mulungu. Em julho a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão na Operação “Falsum Latere”.

Mas será que há outros casos?

Eu não sei. O que posso dizer, por enquanto, é que a decisão do TSE é um sinal de alerta para quem estiver ‘rachando’ o salário alheio…