Gaeco denuncia Buega Gadelha, tesoureiro da Fiep e mais 6 por fraudes em obras do Sistema S

Esta é a terceira denúncia relativa à Operação Cifrão.

Divulgação

O Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público da Paraíba, protocolou a terceira denúncia relativa à Operação Cifrão, que apura suspeitas de fraudes no Sistema S na Paraíba. De acordo com as investigações, houve superfaturamento e ligações entre as empresas contratadas e dirigentes da Fiep. A denúncia foi protocolada junto à 2ª Vara Criminal de Campina Grande.

Entre os denunciados estão o presidente Francisco Buega Gadelha, o tesoureiro da Fiep, Marconi Tarradt Rocha, o supervisor administrativo do Senai, Dannilo Cláudio de Araújo, o servidor do IEL Francisco Petrônio Dantas Gadelha, o diretor de Administração e Finanças do Sesi, José Aragão da Silva, os empresários Francisco de Paula Abrantes e Laudemiro de Souza e o engenheiro Marconi Wanderley.

Nesta terceira denúncia o Gaeco trata a respeito de uma licitação do Sesi que contratou a empresa LPM para a execução de obras (de engenharia) no inicial valor de R$ 1.435.957,55.

Gaeco denuncia Buega Gadelha, tesoureiro da Fiep e mais 6 por fraudes em obras do Sistema S

“A adoção de preço global, nesse(s) caso(s), só serviu para direcionar a licitação e restringir a competividade. Prova disso, foi que essa concorrência só contou com a participação de uma empresa (a LPM). Por sinal, de “fachada” para não dizer: “fantasma”. No mundo real, com mais razão na praça paraibana, poucas são as empresas que teriam tamanha expertise ou capacidade operacional para assumir a execução de obras (seis!) em municípios localizados desde o sertão até o litoral norte deste Estado, o que, inevitavelmente, reduziria o número de licitantes, como ocorreu. Essa, assim, é uma forte evidência de fraude licitatória por restrição de disputa”, afirmou o Gaeco.

Gaeco denuncia Buega Gadelha, tesoureiro da Fiep e mais 6 por fraudes em obras do Sistema S

Os investigados foram denunciados por apropriação indébita, falsidade ideológica, crimes da lei de licitações,  crimes de “lavagem” ou ocultação de bens, direitos ou valores e crime de organização criminosa.

Na época em que foi deflagrada a Operação Cifrão, o presidente da Fiep, Buega Gadelha, convocou uma coletiva de imprensa e afirmou que não houve qualquer tipo de irregularidade nas contratações.

O blog tentou  contato com os citados, mas ainda não obteve resposta. O espaço está aberto para os posicionamentos.