Lula terá missão de pacificar o país e Bolsonaro tem dever cívico e moral de reconhecer derrota

O petista será presidente de todos os brasileiros, assim como Bolsonaro ainda é até o fim deste ano

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O ex-presidente Lula (PT) foi eleito ontem, com uma maioria superior a 2 milhões de eleitores, presidente do Brasil. O resultado do pleito, realizado em dois turnos, consolida a democracia brasileira e sinaliza para um país dividido entre dois projetos apresentados no período de campanha.

De agora por diante, o desfecho da eleição precisa fazer parte dos livros de história.

O petista será presidente de todos os brasileiros, assim como Bolsonaro ainda é até o fim deste ano. Ele também foi eleito, democraticamente, em 2018.

A missão de Lula não é fácil: precisa pacificar o país, para tornar o Brasil um ambiente confortável para investimentos, para a manutenção do diálogo institucional e a execução de políticas públicas que possam melhorar a vida das pessoas.

Ontem, após a apuração, o ex-presidente sinalizou que tentará seguir nessa direção, repetindo os três pilares de seu futuro Governo: “previsibilidade, credibilidade e estabilidade”.

Já Bolsonaro tem a oportunidade de sair maior das urnas, mesmo com a derrota. E para isso precisa reconhecer o resultado do pleito. Esse reconhecimento é um dever moral e cívico de qualquer um que perde uma disputa, mas mantém respeito às regras democráticas.

O Brasil aguarda um pronunciamento do presidente.