O governador João Azevêdo (PSB) nomeou a defensora pública Maria Madalena Abrantes para assumir o comando do órgão pelo próximo biênio. Com isso ele manteve uma postura que vem sendo adotada já algum tempo na Paraíba: a do respeito às listas tríplices apresentadas pelas instituições.
A observância da ordem das listas deveria ser até corriqueira, não fosse alguns retrocessos que tivemos nos últimos anos no plano nacional, em que o ex-presidente Bolsonaro desrespeitou por várias vezes o instituto em universidades e para a Procuradoria Geral da República.
Azevêdo tem cumprido fielmente o que tem sinalizado a vontade soberana dos membros do Ministério Público, na UEPB e na Defensoria.
No caso de Madalena Abrantes, ela foi a mais votada pela categoria, com 167 votos; seguida pelos defensores públicos Elson Pessoa de Carvalho, com 75; e Gerardo Lins Rabello Sobrinho, com 72 votos.
Será a segunda vez que assumirá o cargo de Defensora Pública-geral do Estado. A primeira vez foi no biênio 2017/2018.
O governador acerta ao respeitar a democracia interna das instituições do Estado. Em tempos onde a memória ainda guarda resquícios de retrocessos, a postura é digna de elogios.
