Prefeito diz que crítica é precoce

Romero explicou ainda que a escolha das Organizações Sociais será feito por licitação e que as entidades terão cumprir as metas.

O prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSDB), considerou que as críticas ao Programa de Gestão Pactuada são precoces, já que a lei ainda não está em vigor. “O que existe de concreto nisso foi a aprovação da Câmara, e nada, absolutamente nada mais além disso. Há muita fofoca e informação desencontrada, muitas pessoas querendo colocar chifre em cabeça de cavalo e cavalo não vai ter chifre nunca. As pessoas ficam com criatividade e invencionice”, retrucou.

Romero explicou ainda que a escolha das Organizações Sociais será feito por licitação e que as entidades terão de cumprir as metas estipuladas pela administração municipal, que continuará fiscalizando a execução dos serviços e o atendimento à população “Aprovamos o projeto e estamos aptos, se fizermos opção por essa modalidade de contrato, que existe em quase a totalidade dos estados brasileiros, vamos ter que passar por um processo prévio de licitação”, garantiu.

MUNICIPALIZAÇÃO
O prefeito negou que a pactuação vá privatizar os serviços de saúde. “Todo o modelo de saúde em Campina é feito de forma privatizada com a contratualização dos serviços nos hospitais, clínicas e laboratórios privados. Na nossa gestão, estamos implantando o modelo inverso com a municipalização dos serviços do Hospital Pedro I, que já está atendendo muito bem a população com exames de imagem e, brevemente, com cirurgias eletivas”, adiantou, Romero Rodrigues.