Prefeitura vê manobra “eleitoreira”

secretária da Comunicação da prefeitura de João Pessoa, Marly Lúcio, acusou o empresário Daniel Gonçalves de formular denúncias sem provas .

A secretária da Comunicação da prefeitura de João Pessoa, Marly Lúcio, acusou o empresário Daniel Gonçalves de formular denúncias sem provas e classificou o fato como uma manobra com fins político-eleitorais. “O que chama mais a atenção é que o empresário Daniel até agora não apresentou nenhuma prova que possa incriminar a prefeitura, exceto suas declarações verbais”, observou. Segundo ela, as provas que o empresário, que “se diz prejudicado”, tem são contra o próprio sócio, que não teria lhe repassado o pagamento da prefeitura.

Por essa ausência de provas das acusações contra a prefeitura, a secretária questionou o fato de o assunto vir sendo tratado como “escândalo”, e lembrou que a Procuradoria Geral do Município já acionou o empresário na Justiça. “O município está sendo alvo sem ter nada a ver com isso e quem vem apresentando provas constantemente sobre as acusações infundadas é o município”, protestou.

Segundo Marly Lúcio, não existe restrição a que o município não possa fazer pagamento em cheque. E o cheque é emitido em nome da empresa, ou seja, a pessoa jurídica e não pessoa física, motivo pelo qual Pietro teria sacado o dinheiro, já que era representante da empresa de Daniel. “Só quem pode retirar é a pessoa jurídica. Não foi emitido no nome de Pietro, mas da empresa de Daniel. “Se a procuração é falsa, nós temos todo o interesse de que a legalidade seja restabelecida. Foi a procuração apresentada pelo Daniel durante o processo licitatório dando amplos poderes ao Pietro”, frisou.

A secretária afirmou a disposição dos gestores municipais irem à Câmara Municipal para esclarecerem os fatos, quando for oficializado o convite e forem definidos quais gestores serão convocados. "A prefeitura tem honrado os compromissos no Legislativo, e a prefeitura tem que esclarecer esses fatos, que para nós está muito claro”, declarou. Contudo, o líder da situação, vereador Bruno Farias (PPS), pediu informações à mesa diretora da Câmara sobre o número de assinaturas necessário para esse tipo de requerimento. O documento foi assinado por cinco vereadores: Tavinho Santos (PTB), Eliza Virgínia (PSDB), Marcos Vinícius (PSDB), Fernando Milanez (PMDB) e Mangueira (PMDB).