Presidente da Aspol diz que Maranhão desrespeita direitos dos policiais civis

Presidente da Associação dos Policiais Civis da Paraíba (Aspol), Flávio Moreira, fez duras críticas contra a política de segurança pública do Governo Maranhão.

Da Redação

O presidente da Associação dos Policiais Civis da Paraíba (Aspol), Flávio Moreira, que lidera um movimento de reivindicação por melhores salários e condições de trabalho, fez na tarde desta quinta-feira (18) duras críticas contra a política de segurança pública do Governo Maranhão, que segundo ele desrespeita os direitos adquiridos pela categoria ao longo dos anos.

Em entrevista à Rede Paraíba Sat, ele criticou principalmente os desrespeitos à “progressão funcional” e às escalas de serviço dos policiais. Sobre a questão da progressão, Flávio Moreira destaca que muitos policiais civis paraibanos já deveriam ter sido promovidos devido ao seu tempo de serviço, mas ainda assim isto não acontece.

“O Governo da Paraíba precisa respeitar a progressão funcional, que é a promoção contínua dos policiais civis a medida que eles vão acumulando anos de serviço. Este é um direito que vem sendo ignorado pelo atual governador”, frisou.

Já sobre o que diz a lei com relação às escalas de serviço, o presidente da Aspol avisa que o Estado não cumpre a relação de 24h de trabalho em regime de plantão por 72h de folga. “Esta relação de trabalho é definida porque a atividade policial é muito estressante e de alto risco. Mas salvo aquelas regiões que já garantiram este direito na justiça, o Governo desrespeita mais este benefício da categoria”, prossegue.

Por fim, ele critica os baixos salários pagos aos policiais civis da Paraíba e para justificar o que diz compara com os salários pagos no Piauí. “Os padrões salariais da Polícia Civil da Paraíba ficam muito aquém dos outros estados. O Piauí, por exemplo, é o Estado mais pobre do país, mas paga um salário inicial que é R$ 1.200 maior do que o inicial da Paraíba”, conclui.