Presidente nacional descarta comissão provisória e quer consenso no PPS

O PPS da Paraíba está acéfalo em função do término do mandato do presidente José Bernardino, que teve vigência até o dia 31 de dezembro.

O presidente nacional do PPS, deputado federal Roberto Freire, disse ontem que o Diretório Nacional não designará comissão provisória do PPS na Paraíba e aposta no consenso entre as duas alas que estão em conflito político na agremiação paraibana. O PPS da Paraíba está acéfalo em função do término do mandato do presidente José Bernardino, que teve vigência até o dia 31 de dezembro, e o Diretório Nacional não homologou o congresso estadual que elegeu a deputada Gilma Germano (PPS) presidente do Diretório paraibano. Roberto Freire quer a unidade do partido na Paraíba e declarando estar otimista em conseguir um acordo para que não seja preciso a intervenção nacional, jogou a definição sobre o comando do PPS na Paraíba para 10 de fevereiro, na próxima reunião do Diretório Nacional.

“O Diretório Nacional não designará comissão provisória, salvo se houver algum problema eleitoral no Tribunal Superior Eleitoral. É possível haver um acordo e vamos tentar que a decisão venha da Paraíba”, ponderou Roberto Freire. Ele espera um acordo nos mesmos moldes do que ocorreu durante a Convenção Nacional, em São Paulo, onde foi indicada uma delegação mista entre os dois grupos. “Isso nos anima a uma solução consensual”, reforçou Freire, assegurando que não haverá prejuízos para as eleições municipais de 2012.

Na Paraíba, os filiados estavam na expectativa da nomeação de uma comissão provisória para gerir o partido na Paraíba e conduzir a eleição do novo diretório estadual. “Acredito que, no final deste mês de janeiro para o início do mês de fevereiro, eles irão definir a situação”, comentava Bernardino, que revelou não ter a pretensão de concorrer.