Rosas diz que tese de reaproximação vem de dissidentes arrependidos

Segundo ele,  "alguns políticos deixaram o partido, viram a besteira que fizeram e agora estão arrependidos querendo ter Ricardo de volta".

Da Redação
Com assessoria do PSB

O vice-presidente do PSB na Paraíba, Edvaldo Rosas, que também ocupa a Secretaria de Articulação Política da Prefeitura de João Pessoa, descartou totalmente uma reaproximação do seu partido com o PMDB tendo em vista as eleições ao governo estadual no próximo ano. A tese de reaproximação surgiu de alguns peemedebistas e de ex-parlamentares do PSB como Manoel Júnior, Carlos Batinga e Nadja Palitot.

“O PMDB da Paraíba praticamente nos colocou na oposição, quando rasgou compromissos da campanha de 2006 e passou a intervir em nosso partido, atacando nossa maior liderança, o prefeito Ricardo Coutinho. Esses que estão tentando recompor-se com a gente foram os mesmos que pensavam que o PSB se curvaria ao coronel que está instalado no Palácio da Redenção", disse Rosas.

De acordo com o vice-presidente do PSB, "alguns políticos deixaram o partido, viram a besteira que fizeram e agora estão arrependidos querendo Ricardo de volta, tudo por causa das pesquisas que nos colocam à frente para governar esse Estado a partir de 2011”.

Segundo ele, várias ofertas já foram feitas para os socialistas no sentido de compor uma chapa com o PMDB em 2010, até dando a garantia de que Ricardo Coutinho seria o candidato único desse bloco ao Governo em 2014.

“Não estamos interessados em negociatas. O que nos move é o sentimento de mudar o mundo, começando pela nossa cidade, onde já fizemos as mudanças que o povo exigia e agora será a vez do Estado, onde faremos uma frente ampla de partidos respaldada em um projeto de desenvolvimento sustentável", finalizou.

Rosas ainda atacou o governador José Maranhão dizendo que "o PSB vai lutar contra o totalitarismo instalado no Palácio da Redenção, que quer dominar os partidos políticos, entidades da sociedade civil, os movimentos sociais, o judiciário, a Assembleia Legislativa, a imprensa e até algumas igrejas".