Superávit alcançou R$ 332 milhões

Paraíba saiu de um déficit de R$ 37 milhões registrado em 2002 para atingir em 2008 um superávit de R$ 332 milhões, na gestão tucana.

A redução do endividamento na gestão do tucano também alavancou o superávit primário da Paraíba, ou seja, a diferença entre o que o Estado arrecada e o montante das despesas. Em seis anos, a Paraíba saiu de um déficit de R$ 37 milhões registrado em 2002 para atingir em 2008 um superávit de R$ 332 milhões. O superávit primário serve ainda de reserva fiscal para o pagamento da dívida.

Segundo Cássio, a capacidade do Estado em captar novos empréstimos só foi possível graças ao equilíbrio fiscal obtido entre 2002 e 2008. Quando assumiu o governo, o limite de endividamento era de apenas R$ 300 milhões, saltando para R$ 2 bilhões no seu último ano de governo. “Havia a preocupação em recuperar a capacidade de endividamento que estava comprometida, a Paraíba dispunha de uma margem pequena.

Cumprimos todas as metas fiscais, o que possibilitou que Ricardo e Maranhão contraíssem novos empréstimos”, assegurou o tucano.

Nas três passagens de Maranhão pelo governo foram R$ 631,3 milhões em dívidas, sendo a maior contratada no período em que o peemedebista ficou à frente do Estado entre a saída de Cássio e a posse de Coutinho. Em menos de dois anos de mandato, foram mais de R$ 478,8 milhões em empréstimos, o que representa 75,8% de todas as dívidas contraídas pelo Estado durante dez anos de mandatos de Maranhão. Na comparação com Coutinho e Maranhão, Cássio contraiu a menor dívida, totalizando R$ 235,9 milhões em seus dois mandatos.

REFORMAS
Para resolver o problema e evitar o colapso nas contas públicas dos Estados do Nordeste, Cássio defendeu a realização de uma reforma tributária.

“Vejo como um equívoco do governo federal que erra ao não respeitar o pacto federativo e fazer cortesia com o chapéu alheio. Isso vai nos trazer graves prejuízos, o que exige a realização da reforma tributária e a renovação do pacto federativo”, propôs o senador tucano.