Espetáculo ‘MaRemoto’, sobre inquietações de ser mulher, estreia nesta sexta (3), em João Pessoa

Encenado pelas atrizes Anna Raquel Apolinário e Thaís Piquet, MaRemoto estreia em João Pessoa nesta sexta (3) e vai ser exibida até o domingo (5), no Teatro Lima Penante.

Encenado pelas atrizes Anna Raquel Apolinário e Thaís Piquet, MaRemoto estreia em João Pessoa nesta sexta (3) e vai ser exibida até o domingo (5), no Teatro Lima Penante.

O espetáculo ‘MaRemoto’, que mergulha nas inquietações sobre ser mulher na sociedade, estreia nesta sexta-feira (3), às 19h, no Teatro Lima Penante, em João Pessoa. A peça vai ficar em cartaz até o domingo (5), onde será excepionalmente exibida a partir  das 18h. As atrizes são Anna Raquel Apolinário e Thaís Piquet, que mergulham nas águas das suas próprias vivências e de outras mulheres. A entrada é gratuita.

O nome escolhido faz um jogo de palavras entre Mar Remoto e Maremoto, uma referência a um lugar hora ficcional ou real sobre esse universo do feminino que traz consigo e de forma imagética algumas questões sobre as turbulências desse universo e a distância de uma realidade “confortável/segura/plena” de mulheres dentro dessa nossa sociedade.

O espetáculo é resultado do processo de criação coletiva entre as atrizes Thais Piquet e Anna Raquel Apolinário, os encenadores Marcelo Marques Teixeira e Miguel Segundo e o dramaturgo Tiago Germano.

Além deles, MaRemoto tem Rayssa Medeiros como cenógrafa, Tainá Macêdo como figurinista, Aelson Felinto como iluminador, além de Laís Penna, Tátá Ferreira e Fabricio Sortica como produtores.

Uma das peculiaridades de MaRemoto é que a plateia será disposta de modo que as mulheres ocupem os lugares do meio e os homens fiquem à margem. De acordo com o encenador Miguel Segundo, o objetivo é inverter a situação que, infelizmente, ainda é bastante presente na sociedade: mulheres em situações de desprivilégio e marginalização.

“A mulher socialmente é a figura desprivilegiada do mundo, diferente do homem que tem um espaço de privilégio em todos os espaços. O espetáculo propõe uma situação inversa: a mulher com um olhar para a espectadora que esteja confortável. Para os homens, a periferia da plateia, como zona de desconforto para refletir sobre seus próprios espaços”.